Mal de Alzheimer pode estar associado às inflamações gengivais

Uma vez que as doenças periodontais consistem em processos inflamatórios induzidos pelos micro-organismos do biofilme.

podemos dizer que a extensão do dano periodontal depende da suscetibilidade do hospedeiro e de outros fatores de risco que podem estar associados a condições como alterações sistêmicas e aspectos comportamentais do paciente.

Na prática clínica, escolher entre reparar o tecido de sustentação ou extrair um dente é uma decisão complexa. A partir de um prognóstico coerente, devem-se tratar os dentes comprometidos, evitando a extração. Nesse sentido, o uso de biomateriais pode ser decisivo para alcançar objetivos terapêuticos individuais, favorecendo a regeneração dos tecidos que foram destruídos.

Além disso, os biomateriais utilizados em protocolos podem até conter a progressão da doença periodontal!
Mesmo optando por um tratamento regenerativo, não se esqueça de que a higiene bucal é um dos fatores fundamentais para eliminar a infecção e prevenir a sua progressão.

Para tanto, procedimentos como raspagem, remoção de porções retentivas de placa e aplainamento radicular são recomendados, assim como a motivação do paciente em fazer a correta higienização.
A terapia cirúrgica ou regenerativa pode ser indicada para corrigir os defeitos ósseos após a fase inicial do tratamento periodontal.

Ao compararmos a longevidade de implantes e de dentes comprometidos por doenças periodontais, notamos que ambos os casos, desde que tratados corretamente, possuem índices de sucesso semelhantes. No entanto, fatores de risco como idade, interações medicamentosas, tabagismo, alimentação e má higiene oral podem impactar negativamente a reparação do periodonto e devem ser considerados no prognóstico.


Outro ponto a considerar é a morfologia da lesão óssea, pois é um fator-chave na previsibilidade de resultados. Os defeitos horizontais situados na base do alvéolo e os defeitos verticais intraósseos do plano apical estabelecem parâmetros distintos para a escolha do tratamento.A estratégia regenerativa é indicada para defeitos ósseos em que pelo menos uma parede da estrutura é mantida.

No entanto, estudos comprovam que deformidades em duas ou três paredes respondem melhor a tratamentos regenerativos. Quanto mais profundas, maior será o ganho de inserção e o preenchimento ósseo.
Esses casos podem ser tratados por meio de um substituto osteocondutivo de reabsorção lenta associado a uma membrana. Para defeitos intraósseos periodontais e de furca, a regeneração tecidual guiada (RTG) se mostra superior ao debridamento a retalho aberto (DRA), isto é, microcirurgia para remoção de tecido desvitalizado.


A eficiência da técnica de RTG se deve à redução das profundidades de furca horizontais abertas, níveis de inserção horizontal e vertical e profundidades de alvéolo para defeitos de furca de classe II na mandíbula ou na maxila.
Assim, além de considerar a situação atual do defeito ósseo, o prognóstico deve considerar também o entendimento do paciente e sua motivação sobre a higienização, além dos fatores de risco envolvidos.

Contatos

    COPYRIGHT @2020 – Todos os direitos reservados à DK SORRISOS – Desenvolvimento: logotipo be a digital em parceria com o Designer Rafael Alves Mkt