Microcirurgia plástica periodontal: o mais alto grau de refinamento técnico

Conectar-se às principais tendências da odontologia estética ainda é um desafio para muitos cirurgiões-dentistas.

 A crescente demanda por tratamentos minimamente invasivos suscita a importância de intervenções mais conservadoras que visam a restabelecer a funcionalidade da boca em um período curto.
Neste sentido, a ausência de cicatrizes e a previsibilidade de resultados são requisitos fundamentais para que a qualidade do pós-operatório seja alcançada.

O refinamento de técnicas convencionais é feito com o auxílio de um microscópio que oferece até quatro vezes mais iluminação do que um refletor comum, possibilitando a visualização minuciosa do campo operatório. Além disso, o profissional pode escolher dentre as várias possibilidades de magnificação, isto é, aumento da imagem, com o objetivo de realizar incisões mais delicadas e precisas.

A microcirurgia periodontal promove danos teciduais mínimos, é capaz de evitar o sangramento e induzir a uma cicatrização mais rápida, sem a formação de fibrose. Desse modo, os profissionais lançam mão de suturas que não expõem os retalhos à tensão acentuada, o que contribui para a obtenção de resultados estéticos mais previsíveis e na aceitação dos procedimentos cirúrgicos pelos pacientes.
As cirurgias de aumento de coroa clínica têm como objetivo estabelecer novos limites dos zênites gengivais para um sorriso harmônico e esteticamente belo. Com isso, a obtenção das distâncias biológicas periodontais assegura a estabilidade do pós-operatório.

A técnica cirúrgica possibilita individualizar a análise do espaço biológico, uma vez que cada indivíduo possui um biótipo periodontal diferente. Há, portanto, uma relação preestabelecida entre o biótipo e as medidas do sulco gengival, epitélio juncional e inserção conjuntiva. Atentar-se a isso é de suma importância para o sucesso do tratamento.

Contudo, acidentes cirúrgicos ainda são muito frequentes na prática clínica. Pacientes com biótipo periodontal fino podem ter perfuração dos retalhos, remoção acidental de fragmentos da cortical óssea e dilaceração de tecidos moles durante as suturas. Todos esses pontos interferem na qualidade da cicatrização e no nível dos zênites gengivais, uma vez que os resultados pós-operatórios dependem da espessura dos tecidos para posicionamento de retalho e para irrigação do sangue.

Cada fase da técnica microcirúrgica tem suas vantagens. A etapa inicial consiste em microincisão que permite contornar precisamente as papilas para preservar a área de sutura. O segundo passo é elevar o retalho: isso confere maior previsibilidade por meio da técnica de retalho dividido.

A osteotomia, por sua vez, permite medir a distância biológica entre a crista óssea alveolar e o limite gengival a fim de garantir o tamanho preciso do osso a ser removido.
Por fim, temos a microssutura, que utiliza agulhas atraumáticas e fios não cortantes para evitar danos ao tecido.

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