Gengivectomia e gengivoplastia: cirurgias plásticas periodontais...
Leia mais...Em (1961) foram mensuradas as distâncias estabelecidas por sulco gengival, epitélio juncional e inserção conjuntiva, cujos valores foram 0,69 mm de profundidade de sulco gengival (0 a 2,79 mm), 0,97 mm de epitélio juncional (0,71 a 1,35 mm) e 1,07 mm de inserção conjuntiva (0,44 a 1,56 mm), totalizando uma distância de 2,73 mm da crista óssea alveolar à margem gengival.
termo “espaço biológico’’ foi descrito por volta de 1962, referindo-se à distância compreendida entre a base do sulco gengival e o topo da crista óssea alveolar, sem levar em conta o sulco gengival nas medidas.
Já em 1984, Nevins & Skurow (1984) publicaram que o sulco gengival não poderia ser menor que 1 mm e que deveria fazer parte do “espaço biológico”.
Os estudiosos ainda relataram que a crista óssea alveolar é recoberta por fibras de Sharpey que ocupam coronariamente uma distância aproximada de 1,0 mm.
á certa divergência em incluir ou não o sulco gengival nas suas medidas. Grande parte dos autores, seguindo os conceitos de Nevins & Skurow, inclui o sulco gengival como componente dos tecidos gengivais supracrestais. Mas, se você ler que o sulco gengival não é integrante dos tecidos gengivais supracrestais, também não estará errado. Esses autores apenas seguem uma linha de pensamento diferente de Nevins & Skurow.
Qual a importância do espaço biológico?
A integridade do espaço biológico é essencial para a manutenção da saúde gengival. A sua existência é precisa para a aderência do epitélio juncional da inserção conjuntiva à estrutura do elemento dental.
Alguns fatores são responsáveis pela invasão do espaço biológico, tais como fratura radicular, reabsorção dentária, perfuração radicular, preparos protéticos iatrogênicos e lesões cariosas.
No estudo realizado por Gargiulo et al. foi estabelecido um valor médio de 3,0 mm para a recuperação dos tecidos gengivais supracrestais. Grande parte dos autores considera essa medida entre o término do preparo protético e o topo da crista óssea alveolar para as cirurgias de aumento da coroa clínica com osteotomia.
O aumento da coroa clínica, normalmente, é realizado quando existe uma lesão cariosa ou uma fratura subgengival e há restauração protética, necessitando-se de uma distância de pelo menos 3 mm. Então, quando essa distância for menor é necessária a execução de intervenção cirúrgica. O objetivo central do aumento da coroa clínica com osteotomia é remover o tecido ósseo por meio de retalho.
A cirurgia é contraindicada por motivos estéticos, por exemplo, em caso de um dente anterior superior com fratura, situação na qual uma cirurgia ressectiva causaria sequelas. Em casos como esses, a solução seria uma extrusão ortodôntica.
Fonte: http://profalessandraareas.blogspot.com/2015/04/espaco-biologico-periodontal.html
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